Mulheres na medicina: desafios e superação

Matheus Volpini
Matheus Volpini
Chief Product Officer
Publicado em
16.1.24

A ascensão das mulheres na medicina é uma história de determinação e resistência. Ser mulher já é por si só um desafio; estar no meio dos “leões”, em um ambiente onde sua grande maioria é composta por homens, torna-se uma provação ainda maior. Mesmo com os avanços significativos dos últimos anos, as mulheres médicas continuam enfrentando embates únicos que vão desde o machismo a respeito da competência profissional até disparidades salariais e barreiras no acesso a determinadas especialidades. Neste post, vamos mergulhar nas questões acima citadas, celebrando as conquistas e reconhecendo os obstáculos que ainda precisam ser superados por nossas “guerreiras”. 

Machismo no meio de trabalho

O machismo no ambiente médico é uma realidade persistente. Mulheres médicas frequentemente relatam ser subestimadas, enfrentando dúvidas sobre suas capacidades puramente com base no gênero. Elas lidam com preconceitos e estereótipos, além de um equilíbrio desafiador entre a vida profissional e pessoal. No entanto, a resistência vem na forma de vozes coletivas que buscam igualdade, mentorias que apoiam médicas em ascensão, e uma crescente conscientização sobre a necessidade de um ambiente de trabalho mais igualitário.

Desigualdade na remuneração 

A disparidade salarial entre homens e mulheres médicos é um sintoma de uma questão um pouco mais profunda de desigualdade de gênero na medicina. Estudos mostram que, mesmo com ajustes para fatores como especialidade, horas trabalhadas e experiência, as mulheres ainda ganham significativamente menos que seus colegas do sexo masculino, com essa diferença podendo chegar de 30 a até 50%. Esta realidade financeira desfavorável não apenas afeta o bem-estar individual das médicas, mas também desvaloriza suas contribuições para a área. 

Acesso a determinadas especialidades

Algumas especialidades médicas, como a cirurgia, continuam sendo dominadas por homens, com barreiras visíveis e invisíveis que impedem a entrada igualitária de mulheres. Estas barreiras vão desde a falta de modelos de papel femininos até preconceitos institucionais. No entanto, histórias inspiradoras de mulheres que romperam esses limites estão começando a mudar a narrativa, demonstrando que competência e habilidade não tem absolutamente nada a ver com gênero.

Concluindo, as mulheres na medicina estão não apenas enfrentando desafios, mas também pavimentando o caminho para futuras gerações de médicas. Sua resiliência e determinação são cruciais na luta por um campo mais igualitário. Celebrar suas conquistas e reconhecer seus desafios é essencial para continuar avançando em direção a uma medicina verdadeiramente inclusiva.

E diante disso tudo, podemos ter a certeza: para ser médica perante essas questões, tem que trabalhar por amor. Tem que estar disposto a uma constante luta por seus direitos e crescimento dentro do meio, sem se deixar abalar com esse machismo que já está enraizado em nossa sociedade. Agora também queremos ouvir suas histórias e experiências. Se você é uma médica/estudante de medicina, ou conhece alguém que está fazendo a diferença, compartilhe conosco nos comentários. Juntos, podemos construir uma comunidade ainda mais forte e dar apoio a quem possa estar se desmotivando pelas mesmas barreiras que você. 

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